Agosto com boa surpresa no clima? Ronaldo Coutinho analisa!

Depois de um julho marcado pela secura em muitas regiões, agosto pode surpreender positivamente!⠀No vídeo de hoje, o meteorologista Ronaldo Coutinho traz uma análise detalhada sobre o que esperar do clima nas próximas semanas. Será que vem mais chuva? E o frio, continua?⠀Acompanhe a previsão completa com exclusividade aqui no Portal Alô Mídia. Inscreva-se no canal e ative as notificações para não perder nenhuma atualização sobre o tempo e o agro!

Governo de MS destaca papel do empreendedorismo e ambiente de negócios no crescimento do Estado

O governador Eduardo Riedel participou nesta sexta-feira, dia 11, da abertura do Encontro de Líderes dos Territórios Empreendedores”, promovido pelo Sebrae-MS, em parceria com o Governo do Estado, que destacou o ambiente de negócios e o fomento ao empreendedorismo, que contribuem para o crescimento do Mato Grosso do Sul. “O Estado cresce de 5% e 6% ao ano, fruto de um ambiente de negócios e do empreendedorismo de muitas pessoas. Quando falamos em crescimento (Estado) fazemos menções não só aos grandes empreendimentos, mas a todas as oportunidades criadas pelo microempreendedor ou média empresa. A capacidade e determinação da nossa gente em buscar esta transformação tem mudado os indicadores do nosso Estado”, afirmou o governador. Riedel elogiou o evento e ponderou que é preciso investir em pessoas, com capacitação e apoio ao negócio, pois tem resultados práticos ao longo prazo. “Hoje é um dia em que todos estes atores se encontram, líderes públicos, privados, em torno de conhecimento e formação. Este evento tem correlação direta com este cenário de crescimento. Trazer todos estes líderes que vão falar sobre este momento e transformação do Estado”, completou. O evento realizado no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo é voltado para gestores que atuam nos setores público e privado. O foco é levar conhecimento e promover a qualificação de quem está à frente de decisões que impactam diretamente os municípios sul-mato-grossenses. “Estamos assim criando um Brasil melhor. Para isto não podemos deixar ninguém para trás. O nosso dever como líderes é deixar um trabalho melhor e assim a pequena empresa possa começar a empregar. Para que os filhos não precisem sair dos municípios em busca de emprego, ou outro local para desenvolver sua atividade. Nosso papel é buscar desenvolvimento com propósito”, descreveu o superintendente do Sebrae-MS, Cláudio Mendonça. O presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Thalles Tomazelli, ressaltou os benefícios do empreendedorismo aos municípios. “Me sinto honrado de estar ao lado de líderes que transformam. O empreendedorismo não se resume apenas em um negócio que gera renda, mas ele abre caminhos, horizontes.  Um olhar com responsabilidade e propósito, ter uma visão de futuro e de transformação de uma sociedade que todos nós buscamos”. Painéis e debates O evento vai levar conhecimento prático aos participantes, com palestras e painéis com lideranças de destaques, entre elas a senadora Tereza Cristina, o secretário da Semadesc e conselheiro do Sebrae/MS, Jaime Verruck, assim como o presidente da Assomasul, Thalles Tomazelli. Dentre as temáticas, está o papel dos líderes na adoção de boas práticas de gestão pública voltadas ao empreendedorismo e ao desenvolvimento dos territórios. O encontro promove ainda diálogos com especialistas como o historiador, Leandro Karnal e o estrategista em comunicação, Sérgio Augusto de Andrade. A programação ainda terá a refugiada síria Myria Tokmaji , que se destacou no empreendedorismo, assim como o consultor do Sebrae/MS e ex-prefeito de São Gonçalo do Pará, em Minas Gerais, Ângelo Roncalli. Além da programação técnica, o evento marcará o início das ações do programa Cidade Empreendedora e o lançamento da 13ª edição do Prêmio Sebrae Prefeitura Empreendedora (PSPE), iniciativas que serão apresentadas ao público durante a abertura. Leonardo Rocha, Comunicação do Governo de MS Fotos: Saul Schramm

Taxa de 50% imposta por Trump ameaça exportações do agro brasileiro

A decisão dos Estados Unidos de impor uma tarifa de 50% sobre todos os produtos importados do Brasil a partir de 1º de agosto de 2025 acendeu um sinal vermelho no setor mais estratégico da economia brasileira: o agronegócio. A medida, assinada pelo presidente Donald Trump e comunicada oficialmente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, representa um duro golpe às exportações brasileiras e pode gerar consequências em cadeia para o campo e para a economia como um todo. De acordo com Frederico Franco, especialista em riscos, compliance e auditoria, a tarifa compromete diretamente a competitividade do agro brasileiro no mercado norte-americano, atingindo em cheio produtos como café, carnes e suco de laranja. “É como se adicionássemos um pedágio extra no preço final. Um produto brasileiro que custa US$ 100 passa a custar US$ 150 para o consumidor americano. Isso torna nossos produtos muito menos atrativos”, explica Franco. Café, carnes e suco: setores em alerta O impacto é especialmente grave para produtos em que o Brasil lidera com folga. O país responde por 32% do mercado de café nos EUA, além de ter registrado um crescimento de 113% nas exportações de carne bovina para o país nos últimos anos. Com a nova tarifa, uma tonelada de carne brasileira, que hoje custa cerca de US$ 5.700, pode chegar a US$ 8.600 no mercado americano — um aumento que pode inviabilizar completamente a presença brasileira no setor. “Essa é uma medida com potencial de desestabilizar uma das poucas áreas em que o Brasil é, de fato, uma potência global: o agronegócio”, alerta o especialista. Câmbio, insumos e o efeito dominó Além da barreira tarifária, o anúncio provocou uma alta imediata no dólar, encarecendo os insumos agrícolas — muitos deles importados, como fertilizantes e defensivos. O resultado, segundo Franco, é um efeito dominó: o produtor brasileiro gasta mais para produzir e passa a ter menos margem para competir no exterior. “Estamos diante de um ciclo vicioso: insumos mais caros e perda de competitividade externa. Quem paga essa conta, no fim das contas, é o Brasil produtivo”, afirma. Três caminhos para o Brasil Diante do cenário, Frederico Franco aponta três possíveis caminhos para o governo e o setor produtivo: “Essa é uma decisão política, não técnica. E precisa ser enfrentada com diplomacia estratégica, antes que se transforme em um retrocesso comercial de longo prazo”, conclui. Geopolítica e retaliação velada A decisão do governo Trump ocorre em meio à cúpula do BRICS no Rio de Janeiro e a recentes posicionamentos políticos do governo Lula. Bastidores diplomáticos interpretam a medida como uma retaliação à postura do Brasil dentro do bloco dos países emergentes, reforçando a leitura de que a economia brasileira está sendo usada como instrumento em uma guerra de narrativas. Enquanto isso, o agro — que sustenta o PIB, gera emprego e mantém o Brasil no topo do comércio mundial — vê-se mais uma vez como refém de decisões políticas que ignoram a força de quem produz.