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GRIPE AVIÁRIA: Governo libera estocagem de frango em contêineres

Governo libera estocagem emergencial de frango em contêineres frigoríficos
Com os embargos internacionais provocados pelos casos de gripe aviária em granjas comerciais, o Ministério da Agricultura autorizou uma medida emergencial para a cadeia produtiva: o uso de contêineres refrigerados para armazenar temporariamente carnes já inspecionadas e prontas para exportação.

O QUE MUDOU NA PRÁTICA

Frangos já inspecionados poderão ser armazenados fora dos centros tradicionais de estocagem, em contêineres refrigerados (reefers).
Essa estrutura é a mesma usada nas exportações marítimas, com controle de temperatura ativo, garantindo segurança e qualidade do produto.

A medida tem caráter temporário e preventivo, válida apenas para produtos prontos para o comércio internacional.

POR QUE A MEDIDA É IMPORTANTE?

O Brasil é o maior exportador de carne de frango do mundo.
Com os embargos, os frigoríficos correm risco de superlotação. Sem espaço para armazenar, toda a produção e os empregos da cadeia correm perigo.

A estocagem emergencial evita desperdícios, prejuízos e paralisações nas linhas de produção.

A medida foi sugerida pela ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) e já foi usada antes, como durante a greve dos caminhoneiros em 2018.

NÃO HÁ RISCO NO CONSUMO

Segundo as autoridades sanitárias, o consumo de carne de frango e ovos segue seguro.
A gripe aviária não é transmitida por meio de alimentos devidamente cozidos e inspecionados.

As cargas armazenadas em contêineres já passaram por inspeção oficial do MAPA, garantindo qualidade e segurança.

A estocagem em contêineres serve como medida de fôlego até que as exportações sejam normalizadas.
Enquanto isso, o governo e o setor produtivo seguem negociando com os países importadores e fortalecendo o sistema de vigilância sanitária.

“Essa é uma solução preventiva, para garantir a operação de unidades produtoras enquanto enfrentamos um momento delicado no mercado externo”, destacou a ABPA.

O agronegócio brasileiro segue em alerta, mas com estratégia e responsabilidade.

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