Mato Grosso do Sul atingiu uma conquista histórica: ficou em primeiro lugar no Ranking de Competitividade dos Estados 2025, no indicador de cobertura vacinal, tornando-se referência nacional em imunização. O resultado, divulgado nesta semana pelo Centro de Liderança Pública (CLP), destaca a efetividade das campanhas vacinais no Estado, que obteve nota 100 no índice.
O ranking avalia a quantidade total de doses aplicadas – incluindo primeira, segunda, terceira ou dose única – em relação à população-alvo, refletindo a capacidade do sistema público de saúde em atingir metas com agilidade e abrangência.
“Mato Grosso do Sul mostra que desenvolvimento só tem sentido quando vem acompanhado de políticas públicas que protegem a vida”, afirmou o secretário estadual de saúde, Maurício Simões Corrêa. “Seguiremos trabalhando para manter esse padrão de excelência.”
Desempenho expressivo em várias frentes
O Estado vem apresentando excelentes resultados em diferentes campanhas:
- Em maio de 2025, liderou a vacinação contra a Influenza, imunizando mais de 596 mil pessoas.
- Em vacinas de rotina como BCG, Pneumocócica e Rotavírus, ultrapassou 95% de cobertura.
- Está há 10 anos sem casos humanos de febre amarela — graças à forte cobertura vacinal.
- Avançou na vacinação contra a dengue, com 21 municípios atingindo 100% da meta estadual.
- Implementou a dose zero contra o sarampo e garantiu a vacina meningocócica ACWY em todo o território pelo SUS.
Segundo Frederico Moraes, gerente de Imunização da SES, o resultado é fruto de trabalho técnico contínuo:
“Não é um feito pontual. É fruto de uma rede capacitada, campanhas bem estruturadas e uma gestão que faz saúde pública com presença, escuta e ação.”
Vacinação contra sarampo: resposta rápida e eficaz
A última campanha estadual aconteceu no dia 30 de agosto, com foco na vacinação contra o sarampo, após alerta de reintrodução do vírus nos países vizinhos, Bolívia e Paraguai. Todos os municípios do Estado aderiram à ação emergencial.
A dose zero foi direcionada a crianças de 6 a 11 meses, enquanto a vacinação seletiva focou em pessoas de 12 a 59 anos sem histórico vacinal completo. Grupos como gestantes, imunossuprimidos graves e crianças menores de 6 meses não devem receber a vacina.
Referência nacional em proteção à saúde
Com resultados expressivos, MS não apenas cumpriu as metas, mas superou os parâmetros nacionais, mostrando que é possível alinhar gestão pública eficiente com cuidado coletivo.
A conquista da liderança no indicador de cobertura vacinal reforça a imagem do Estado como modelo para o Brasil, demonstrando que imunização é um dos pilares mais fortes da saúde pública preventiva.