O novo pacote de tarifas anunciado pelos Estados Unidos — focado especialmente em produtos da China e de outros concorrentes diretos — pode abrir uma janela de oportunidades para o café brasileiro conquistar ainda mais espaço no mercado norte-americano.
Com concorrentes pagando tarifas mais altas, o café do Brasil, reconhecido mundialmente pela qualidade, pode se tornar mais competitivo em preço e volume. Especialistas apontam que essa movimentação tende a favorecer as exportações brasileiras no curto e médio prazo.
Por outro lado, o risco de aumento da demanda internacional pode pressionar o preço do café aqui dentro, o que pode impactar diretamente o bolso do consumidor brasileiro.
A valorização no mercado externo — embora positiva para exportadores e produtores — pode gerar efeitos colaterais na economia doméstica, elevando o custo da bebida nas prateleiras dos supermercados.
Economistas e lideranças do agro afirmam que o Brasil precisa agir com inteligência estratégica: aproveitar o momento para ampliar acordos comerciais, sem desproteger o consumo interno.
O agro brasileiro, mais uma vez, está no centro do jogo global. Agora, é hora de transformar pressão em protagonismo — com equilíbrio.