Após denúncias de fraudes envolvendo o repasse irregular de valores de aposentadorias e pensões do INSS, o governo federal, por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), deu início a um esforço concentrado para identificar o montante exato a ser cobrado judicialmente de sindicatos, associações e empresas envolvidas nas irregularidades.
Mesmo durante o feriado, equipes da AGU foram orientadas a manter os trabalhos ativos para dar uma resposta rápida à população e sustentar o anúncio feito pelo presidente Lula, que prometeu processar judicialmente os envolvidos no esquema.
O órgão determinou a realização de uma pesquisa patrimonial das entidades investigadas, com o objetivo de mapear bens e recursos que possam ser bloqueados ou utilizados para ressarcimento dos valores desviados dos beneficiários do INSS.
Segundo fontes internas, os processos serão encaminhados à Justiça Federal, o que garante uma tramitação mais ampla, mas que também pode enfrentar prazos mais longos devido às diversas possibilidades de recurso.
Há uma preocupação central na AGU: montar uma base técnica sólida para as ações, com embasamento que permita comprovar o prejuízo causado às vítimas e, ao mesmo tempo, garantir o ressarcimento de maneira proporcional e legal.
As fraudes investigadas incluem descontos indevidos em benefícios e a adesão forçada de aposentados a serviços não solicitados, como clubes de desconto e associações não autorizadas. O caso gerou grande repercussão nacional e colocou em xeque a fiscalização dos repasses automáticos nos contracheques dos aposentados.
Para a população afetada, a expectativa é que o dinheiro indevidamente retirado possa ser devolvido — e que medidas mais rígidas de proteção aos beneficiários sejam implementadas com urgência.
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Fonte: CNN