A disputa econômica entre Estados Unidos e China, longe de arrefecer, está criando novas oportunidades para o Brasil — especialmente no setor do agronegócio. Segundo análise do jornal britânico Financial Times, os atritos comerciais entre as duas maiores potências do mundo estão reposicionando o Brasil como protagonista no fornecimento de alimentos e matérias-primas.
Com as restrições comerciais impostas pelos EUA e tarifas mais altas sobre produtos chineses, Pequim está intensificando suas parcerias com fornecedores alternativos — e o Brasil surge como favorito.
Soja, milho, carne bovina e frango lideram as exportações brasileiras para o mercado chinês, que busca manter seu abastecimento com parceiros confiáveis e competitivos.
Além disso, o dólar forte e a estabilidade da produção nacional tornam os produtos brasileiros ainda mais atrativos no cenário internacional.
E o Brasil com os EUA?
Mesmo diante da nova política tarifária do presidente Donald Trump, o Brasil segue em posição vantajosa. Como não foi duramente tarifado como China e Europa, há espaço para o país ampliar exportações para os próprios Estados Unidos, em especial no setor industrial e agroindustrial.
O mundo muda. E o Brasil precisa estar pronto para ocupar seu lugar — com estratégia, liberdade comercial e apoio a quem produz de verdade.