A 48ª Festa da Fogueira, em Jateí, reuniu cerca de 10 mil pessoas na abertura, na noite desta sexta-feira, segundo estimativa da organização. A expectativa é de que o evento receba 50 mil visitantes até o encerramento, no domingo (29). Reconhecida mundialmente, a maior fogueira do Brasil — com mais de 65 metros de altura, o equivalente a um prédio de 22 andares — é um espetáculo que colocou Jateí no Guinness Book.
Neste ano histórico, a festa tem um marco inédito: pela primeira vez em quase meio século, o evento é coordenado por uma mulher. A prefeita Cileide Cabral da Silva Brito comandou os preparativos e celebra o feito com entudiasmo. “Estamos mantendo a tradição de quase 50 anos, porque a Festa da Fogueira é o principal evento do município e se tornou o maior instrumento de divulgação de Jateí, dentro e fora do Estado”, destaca.
A programação musical começou com a dupla Felipe & Rodrigo, levantando o público logo na primeira noite. No sábado (28), sobem ao palco Israel & Rodolffo e João Nelore & Texano. No domingo (29), a festa se encerra em grande estilo com o acendimento da fogueira e show de Jads & Jadson, acompanhados por um espetáculo pirotécnico sincronizado.
Além dos shows, o evento conta com rodeio em touros todas as noites, sob responsabilidade da companhia Marca 90, que nasceu em Jateí e hoje roda o Brasil com suas montarias. A tradicional cavalgada acontece no sábado pela manhã, com concentração às 8h e chegada no Parque da Fogueira, onde será servido o clássico “queima do alho”, um almoço caipira que atrai moradores e visitantes.
A fogueira começou pequena, com apenas seis metros de altura em 1977, e cresceu junto com a identidade cultural do município. Hoje, o evento acontece no Parque da Fogueira, um dos maiores centros de eventos do Mato Grosso do Sul, idealizado na gestão do ex-prefeito Eraldo Jorge Leite, filho de José Jorge Leite — o prefeito que, em 1977, deu início à festa em homenagem a São Pedro, padroeiro de Jateí.
Com emoção, música, fé e orgulho regional, a Festa da Fogueira segue acesa como um símbolo vivo da cultura sul-mato-grossense.
Redação: Alô Mídia/Dourados
Texto: Valéria Araújo
Fotos: Elias Ferreira – Assessoria
