O agronegócio brasileiro reafirma sua força como motor da economia nacional. De acordo com dados do IBGE, o setor foi responsável por uma alta expressiva de 12,2% no primeiro trimestre de 2025, puxando sozinho 1,4 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB) do país. É um desempenho que não só destaca a relevância do agro, mas também evidencia o papel central da tecnologia para alavancar a produção e manter a competitividade global.
A soja, o milho, o arroz e o fumo foram os protagonistas desta arrancada. Mas, por trás dos números, está um fator decisivo: o avanço tecnológico. Para Siegfrid Baumann, Diretor de Desenvolvimento de Produto e Mercado da Bayer, a performance do setor comprova a importância de um agro cada vez mais digital, sustentável e eficiente.
“O que estamos vendo é o resultado direto de investimentos contínuos em biotecnologia, ferramentas digitais e práticas sustentáveis. Esse é o caminho para manter a competitividade e abrir novas oportunidades dentro e fora do Brasil”, afirma Baumann.
Mesmo enfrentando desafios como mudanças climáticas e oscilações econômicas, o agro conseguiu se destacar pela resiliência e capacidade de adaptação. O uso de sensores, mapeamento de solo, previsão climática por inteligência artificial e sementes geneticamente modificadas permitiu ampliar a produtividade e reduzir desperdícios.
Além de eficiência, a sustentabilidade tornou-se um dos pilares mais valorizados. Com o mercado global cada vez mais atento a práticas ambientais, sociais e de governança (ESG), produtores que adotam essas tecnologias estão mais preparados para acessar mercados exigentes e agregar valor à produção.
A expectativa para os próximos trimestres é de continuidade nesse ritmo. Com novas fronteiras agrícolas sendo exploradas, conectividade rural avançando e startups do agro ganhando espaço, o Brasil se posiciona como protagonista no cenário global da agricultura do futuro.
O recado é claro: tecnologia não é mais uma vantagem competitiva — é a base do crescimento.