Está marcada para o próximo dia 29 de maio, quinta-feira, às 19h, a audiência pública que vai debater o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) da fábrica de celulose que a Bracell pretende instalar em Bataguassu, a 9 km da zona urbana do município. O empreendimento tem investimento previsto de R$ 16 bilhões e estimativa de gerar 12 mil empregos na fase de construção.
O evento acontecerá de forma presencial, no Ginásio de Esportes do CEJA (Centro Educacional Juventude do Amanhã), localizado na Avenida Frei Luís, nº 533, Residencial Modelo I, em Bataguassu. Quem quiser participar deve fazer a inscrição antecipada neste link.
Para quem não puder comparecer presencialmente, haverá a possibilidade de acompanhar a audiência virtualmente pelo canal do Imasul no YouTube, por meio desde outro link. A participação online também requer inscrição prévia.
O Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), que detalha os efeitos do empreendimento sobre o meio ambiente, está disponível para consulta no site do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul).
O que será discutido – Na audiência, a população poderá apresentar dúvidas, sugestões e críticas sobre a instalação da fábrica, que ocupará uma área de 1.318 hectares, composta em sua maioria por pastagens já degradadas. A planta será abastecida com aproximadamente 12 milhões de metros cúbicos de eucalipto por ano, e a captação de água será feita diretamente do Rio Paraná, sem necessidade de barragem.
O complexo industrial terá capacidade para produzir até 2,9 milhões de toneladas de celulose ao ano. A estimativa é que a operação da fábrica demande cerca de 2 mil trabalhadores permanentes, entre empregos diretos e indiretos. Durante a construção, o número pode chegar a 12 mil, com parte da mão de obra vinda de fora, que será acomodada em alojamentos ou na rede hoteleira local.
Entenda o projeto – A multinacional Bracell, do grupo asiático Royal Golden Eagle, pretende investir R$ 16 bilhões na construção da fábrica de celulose em Bataguassu, com prazo de implantação estimado em até 38 meses. A planta será implantada próxima à rodovia MS-267 e terá proximidade estratégica do Rio Paraná.
